terça-feira, 10 de março de 2009

D.R



E novamente, o velho e o novo se encontram:



- Se podes fazer, então que faça cada vez melhor !
- Me diz que culpa tenho de apostar em mim ?
- Cada vez que se apega, envelhece.
- Eu já estou velho
- E eu posso ver
- Então
- Então o que ?
- Eu estou velho
- Sim, está
- E isso dá
- Dá certo quando se está sonhando, meu velho
- A experiência do continuo nunca foi um sonho
- A não ser que veja pela janela da esperança
- Implicância !
- Você jura ?!
- Não há diferenças que provem o pior
- São as diferenças que provam o pior !
- E desde quando é necessário ?
- Desde quando movemos as pessoas
- Eu não movo ninguém
- Velho
- Novo
- Velho
- O que te faz achar que move alguém ?
- O mesmo que te faz achar que não move.

.

- Pra te falar a verdade, eu nunca vi diferença.
- Mas ela existe.
- E qual é ?


Deu dois passo pra trás...



-Você acredita nos homens, eu acredito na vida.




Calaram-se.

sábado, 24 de janeiro de 2009

Ora, vejam só !



O intolerável é como um sorvete.
Sorvete derrete.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Coração.sã-o


Um dia, eu sei:
Todas as nossas mentiras serão julgadas, as doces, as salgadas, amargas...

Pro coração, não vale muito a pena deixar pra lá, intriga-o ver o ser humano mentir, simular saídas de emergência, se enrolar. Pra ele é simples deixar de bater, mas quase sempre ele prefere te ver curvar e desistir por si só de todos os karmas que te fez estar. Então quando ele vê que "aprendeu" a lição, ele te livra do peso, pode levar anos, como pode durar meses. O engraçado, é que ninguém aprende mesmo, de verdade, ninguém quer aprender, porque aprender significa resolver, e em muitos dos casos, não é o bastante.

De frente, agora, enfrento de novo o coração, meio acuado, refém de um buraco feito por mim mesmo, e tampado com milhões de argumentos estéticos, talvez por mais uma vez ter feito a coisa certa, do jeito errado...

Com sono, cansado, deitado sã...
Eu queria mesmo era ser como o hoje,
sem a fofoca do ontem, e a mente canastrona do amanhã.




Que pulse.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Soy cantante.



Nas cordas, mãos de um par e o desapego
Das músicas que fiz sem julgamento, algum

Minha mãe que disse:
"Filho, mais cuidado, o mundo não produz do teu amor."

Mas eu achei melhor ser abstrato
E até compus uns versos no pelô:


"Sol, sol sol
Vem que o tempo tem, ó Deus
livre-arbítrio nisso, tem de mais
Pois bem, faça sol que nunca mais, faça sol que nunca mais, insisto..."



Depois disso virei músico.

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

T.Vidas






"Homem ao mar ! Homem ao mar !"

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Da banheira ao paradoxo





Quem se mistura, não vê o que é falso.

CidaDELA.




Ela vive na cidade
Mas ela vive sem saber
Que nessa idade em que ela vive
Justificar a ilusão é completamente justificável
E o que na verdade é solução, deplorável nela
Isso tudo porque ainda acha que vive de verdade...




Enquanto a cidade vive dela.